quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Catolicismo Romano. Afirma que o encontro dos discipulos com Moisés e Elias no monte da transfiguração indica que podemos buscar a intercessão dos mortos, considerados santos.


Senhor, bom é estarmos aqui (17.4)

RESPOSTA APOLOGETICA: Não encontramos no texto em estudo nenhuma menção de oração ou reza dirigida àqueles profetas durante a transfiguração, e muito menos houve comunicação entre Moisés e Elias e os demais discípulos. Os profetas falaram somente com Jesus e entre si (v. 3). Não conversaram com os discípulos. O texto relata explicitamente: "Pedro disse a Je- sus" (v. 4). Não diz que o apóstolo falou com Moisés ou Elias.

O encontro em questão foi único. Não houve precedente para uma comunicação constante com os falecidos. O objetivo da transfiguração era um só: demonstrar a glória de Cristo em seu reino. Existem boas razões para que os católicos romanos não orem aos mortos. Em primeiro lugar, devemos compreender, pela Biblia, que Deus é o único ser a quem devemos dirigir as nossas orações. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, não há relatos de alguém invocando líderes mortos. Em segundo lugar, a oração, entre outras coisas, é adoração. É um elemento de culto. Logo, orar a qualquer outro ser é inadmissível (Jo 14.13,14).

As chaves do reino do céu não é exclusivadade de Pedro, mas da igreja de Jesus Cristo...

E eu te darei as chaves do reino dos céus (16.19)

Catolicismo Romano. Com base nesta afirmação de Jesus a Pedro, ensina que tanto esse apóstolo quanto seus sucessores foram revestidos de um poder especial e exclusivo, tornando o papado infalível.

RESPOSTA APOLOGETICA: A doutrina católica sobre a infalibilidade papal não encontra apoio nas Escrituras. Jesus, de modo algum, outorgou autoridade a outras pessoas para exercerem, de forma singular, a liderança (como cabeça) de sua Igreja. Com base em Mateus 18.15-20, Jesus estende a autorida- de que concedeu a Pedro aos demais discípulos, como membros do corpo de Cristo. Esse tipo de autoridade era comum aos rabinos, que tinham o privilégio de dar "permissão" e "proibir". Não se tratava de uma porção de poder exclusiva somente a Pedro. A Igreja também recebeu a mesma autoridade, pela qual proclamamos o evangelho, o perdão de Deus e o julgamento divino aos impenitentes. Contudo, o único que tem proeminência sem igual é Cristo, a pedra angular. Os demais crentes, inclusive Pedro, são as "pedras vivas" nesta edificação.

O papel de Pedro, no Novo Testamento, está longe da reivindi- cação católica romana de que ele possuía e era autoridade sobre seus companheiros. Embora tenha sido o orador principal no dia de Pentecostes, no entanto, sua atuação no restante do livro de Atos é escassa, sendo considerado tão-somente como "um dos apóstolos". De forma muito clara, o apóstolo Paulo falou o seguinte: "Em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos" (2Co 12.11). Será que uma leitura mais cuidadosa da carta escrita aos gálatas nos levaria a aceitar que algum apóstolo foi superior a Paulo? Claro que não. Pois Paulo disse ter recebido uma revelação (do evangelho) que não veio dos demais apóstolos (GI 1.12; 2.2) e que o seu chamado era semelhante ao ministério de Pedro (Gl 2.8), a ponto de usar da autoridade que tinha como apóstolo para repreender duramente o próprio Pedro (Gl 2.11-14).

O fato de Pedro e João terem sido "enviados pelos demais apóstolos" a uma missão especial em Samaria demonstra que Pedro não tinha uma posição superior entre eles (At 8.4-13). Se Pedro de fato fosse superior aos demais, por que é dispensada ao ministério de Paulo uma atenção maior, fato constatado nos capítu- los 13-28? No primeiro concílio realizado em Jerusalém (At 15), a decisão final não partiu de Pedro, mas, sim, dos apóstolos e dos anciãos. Além disso, foi Tiago, e não Pedro, que presidiu o conselho (At 15.13). Em momento algum, já que era, segundo o catolicismo, superior aos demais apóstolos, Pedro reivindicou ser pastor das igrejas, antes exortou os presbíteros para que cuidassem do rebanho de Deus (1Pe 5.1,2). Embora reconhecesse ser "um" apóstolo (1Pe 1.1), não se intitulou "o" apóstolo, ou chefe dos apóstolos. Sabia que era apenas "um" dos pilares da Igreja, junto com Tiago e João, e não "o" pilar (GI 2.9). Contudo, foi falível em sua natureza. Somente a Palavra de Deus é infalível. Isso, no entanto, não quer dizer que Pedro não teve um papel significante na vida da Igreja.

Segundo afirma o catolicismo romano, os "sucessores" de Pedro ocupam sua cadeira. Quando, porém, analisamos as Escrituras, encontramos critérios específicos para o apostolado (At 1.22; 1Co 9.1; 15.5-8), de modo que não poderia haver sucessão apostólica no bispado de Roma ou em qualquer outra igreja, Quanto às chaves entregues simbolicamente a Pedro, não significam que esse apóstolo tinha poder para fazer entrar no céu quem ele quisesse. Simplesmente representam a propagação do evangelho, pela qual todos os pregadores, e não apenas Pedro, podem abrir as portas dos céus aos pecadores que desejam ser salvos. Jesus foi explícito e enfático ao ordenar a divulgação das boas-novas em Lucas 24.46,47. A mensagem de salvação produz arrependimento, por meio da fé na pessoa e na obra de Cristo; ou seja, em sua morte e ressurreição. Pedro abriu as portas do céu para seus ouvintes no dia de Pentecostes (At 2.37-41) e na casa de Cornélio (At 10.42,43).

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Pedro não foi papa...

Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (Mateus 16.18)

Catolicismo Romano. Declara que a expressão "está pedra" significa que a igreja está edificada sobre Pedro, que foi o primeiro papa e exerceu esse cargo em Roma durante 25 anos. 

RESPOSTA APOLOGETICA: A expressão "sobre esta pedra está relacionada à resposta de Pedro, que disse: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". É sobre Cristo que a igreja já foi edificada e não sobre Pedro.

 Jesus afirmou que Ele próprio era a pedra (Mt 21.42). A afirmação de Jesus é uma interpretação veraz do Salmo 118.22. O próprio Pedro identifica Jesus como sendo a pedra (At 4.11,12; 1Pe 2.4-6). Se Pedro foi papa durante vinte e cinco anos, então existe algo errado, já que o apóstolo fol martirizado no reinado de Nero, entre os anos 67 e 68 a.D. Subtraindo desta data vinte e cinco anos, retrocederemos ao ano 42 ou 43 a.D. Nessa época, não havia sido realizado ainda o Concilio de Jerusalém (At 15), que ocorreu por volta do ano 48 a.D. ou um pouco depois. Pedro participou do Concilio, mas foi Tiago quem o realizou e o presidiu (At 15.13, 19).

O apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos romanos no ano 58 a.D. e, no capítulo 16, mandou saudação para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é mencionado. Por outro lado, Paulo chegou a Roma no ano 62 a.D e foi visitado por muitos irmãos (At 28.30,31). E também nesse período não há nenhuma menção a Pedro ou a algum papa. O apóstolo Paulo escreveu quatro car- tas de Roma: Efésios, Colossenses e Filemon (62 a.D.) e Filipenses (entre os anos 67 e 68a.D.). Todavia, Pedro não é mencionado em nenhuma delas e, novamente, não se tem notícia do suposto pontificado de Pedro. 

Devemos, ainda, considerar o texto em estudo e seu contexto: 
1) Enquanto Pedro é mencionado na segunda pessoa (tu), a expressão "esta pedra" está na terceira pessoa. 2) Pedro (petros) é um substantivo masculino, enquanto pedra (petra), um feminino singular. Conseqüentemente, estas palavras não têm a mesma referência. Ainda que Jesus tivesse falado em aramaico, o original grego inspirado traz as distinções. O interessante é que até as próprias autoridades teológicas católicas concordam que a referência bíblica em estudo não está relacionada a Pedro. O destaque aqui é para João Crisóstomo e Agostinho.

Agostinho, em seu comentário sobre o evangelho de João, escreveu: "Nesta pedra, então, disse Ele, a qual tu confessaste, eu construirei minha Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta fundação o próprio Pedro construiu". Assim, não existe fundamento biblico nem subsídio histórico para consubstanciar a figura de Pedro como papa (Ef 2:20)

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Uma mulher En-dor, feiticeira e um rei sem Deus!

A história do rei Saul é uma história triste! Mas tem muitas lições que podemos extrair para as nossas vidas espirituais, e outras facetas da nossa existência. Uma das primeiras lições é a natureza de Deus e seus atributos, pois em 1Samuel 28.1-25 podemos constatar que Deus é imutável, ou seja ele não muda em sua natureza santa. Ele não se misturou com os pecados de Saul. Rejeitou Saul! Saiu de Saul! O espírito santo não estava mas sobre Saul, mas um espírito mal. O Espírito Santo saiu de Saul e veio sobre Davi, pois a verdadeira coroa de um rei não é uma coroa na cabeça, mas o Espírito Santo que se move em sua vida. Saul tinha uma coroa, mas não tinha mas o espírito santo sobre sua vida, mas um espírito mal que levou ele a fazer uma estátua para si () que lhe fez assassinar os sacerdotes do Senhor Deus de Israel. Para aumentar a sua culpa diante de Deus Saul comsulta uma feiticeira de EN-DOR. ele pede para a feiticeira subir Samuel! Mas sabemos que esse é um espírito maligno se passando por Samuel, pois não a a possibilidade de um espírito dos mortos falar com os vivos ( Lucas 16.23-). Deus condenou na sua lei a prática da feitiçaria () e Deus não pode se contradizer e nem sua palavra. O próprio texto de 1Samuel 28 nos diz que o próprio Saul falou que Deus não falava mais com ele por meio sacerdotes, sonhos ou profetas, mas Saul usou o último recurso para ouvir o peseudo Samuel. Eu creio que se houvesse a possibilidade de Samuel sair do hades para falar com Saul ele se recusaria a se apresentar à um rei que estava usando uma prática reprovada por Deus a feitiçaria. Creio que nem em vida é nem depois da morte samuel cometeria ou aceitaria a feitiçaria no seu ministério. Esse texto bíblico foi escrito para nos mostrar o perigo do engano, pois essa prática se Deus anoite e não de dia, pois se o povo soubesse que seu rei foi buscar a Deus onde Deus não estava certamente o povo abandonaria Saul não só o povo comum, mas os seus soldados. Outra coisa a ser observado nessa história é que Deus não dá esperança e nem edifica quem ele sabe que já está condenado e se ele for falar com os rejeitados nunca usaria meios que não concatena com sua lei. Para terminar digo meus irmãos não creia em ensinamentos que não concorda com o contexto geral das escrituras! Pois quando aceitamos ensinamentos que contradiz as Escrituras canônicas sagradas abrimos portas para heresias de perdição.