quinta-feira, 10 de junho de 2021

A forma do batismo cristão e a forma do batismo judeu.

A forma do batismo cristão e a forma do batismo judeu 

O batismo cristão foi instituído seguindo o modo do batismo dos judeus, ou seja, por aspersão ou efusão, e não por imersão.

1. Idêntico significado da água nas duas dispensações No Antigo Testamento, quando a água é utilizada com fins religiosos, seu emprego é feito por aspersão. Esse fato nos induzirá a esperar, como procedimento natural, que, no Novo Testamento, a água seja aplicada de modo idêntico ao do Antigo Testamento. Por que teria de ser mudado? Se a aspersão era suficiente antes, por que não o seria agora, principalmente se levarmos em conta que, em ambas as dispensações, é usada para o mesmo fim?
Nas duas dispensações é um emblema de purificação e consagração. Por que, pois, haveria de ser diferente a maneira de usá-la? Acaso uma grande quantidade de água será mais significativa do que uma pequena quantidade? Definitivamente, não! Por isso, se foi mudado o modo de usar a água no Novo Testamento, é necessário demonstrar tanto o motivo como o fato em si. 

Porém, nem uma coisa nem outra pode ser demonstrada.


2. Expressões sim bólicas que favorecem a aspersão/efusão Por outro lado, não só existe base razoável para esse pressuposto como também aquilo que se vislumbra profeticamente do reino de Cristo nos leva a confirmar essa esperança: “Contudo ele aspergirá sobre muita gente” (Is 52.15MKJV);2 “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei” (Ez 36.25).
Essas expressões são figurativas, mas mesmo assim têm significado. Indicam que o uso religioso da água é feito seguindo-se o mesmo método anterior. Não há nenhuma palavra a respeito de imersão; nem sequer um indício de que deva haver qualquer mudança nesse terreno. Ante a ausência de um mandado, devemos afirmar que o uso idêntico que implicitamente se faz da água é um argumento em nosso favor.

domingo, 9 de maio de 2021

RAZÕES PORQUE “SEOL” E “HADES” NÃO PODE SER “SEPULTURA”:

1) SEOL não pode ser confundido com “sepultura”, porque para sepultura é usada a palavra keber ou k’boorah (hebraico) e taphos ou mnema ou mnemeion (grego). Em Is. 14:19 ‘keber’ não pode ser visto como sinônimo de ‘SEOL’. O rei é lançado fora da sepultura (keber) com o propósito de entrar no SEOL (v.9,10). Nestas referências bíblicas, SEOL e keber são opostos e não sinônimos.

2) Na Septuaginta, SEOL nunca é traduzida como mnema, que é a palavra grega para sepultura. Keber é traduzida para mnema 36 vezes e taphos 45 vezes. Mas keber nunca é traduzi-da para HADES como SEOL nunca é traduzida para mnema.

03) Keber e SEOL são sempre contrastadas e nunca equiparadas. Keber é o lugar do corpo, enquanto que SEOL (HADES) é o lugar do espírito e da alma (Lc. 16.22-25).

04) SEOL (HADES) é o lugar não visto, abaixo da terra, enquanto a sepultura é na superfície da terra, é um lugar visto por qualquer ser humano. SEOL (HADES) é o lugar invisível, ou o mundo invisível (Is. 14:9). SEOL (HADES) é o lugar mais baixo (Sl. 139.7-8; Am. 9.2) 

05) Enquanto os corpos estão inconscientes na sepultura, os que se acham no SEOL (HADES) são vistos como seres conscientes (Is. 14.4-7; 44.23; Ez. 31.16; 32.21; II Sm. 22.6; SI. 116.3; Jn. 2.13).

06) Enquanto keber é usada com relação a sepultamento, SEOL não o é. Pode-se sepultar alguém na sepultura (ke-ber), mas não se pode sepultar no SEOL (HADES) (Gn 23.4,6,9,19,20; 49.30).

07) Enquanto keber é encontrada no plural (sepulturas) Êx. 14.11, SEOL (HADES) nunca é encontrada no plural (SEOL).

08) Enquanto uma sepultura pode ser localizada em lugar específ i co (Êx. 14.11), SEOL (HADES) nunca é localizado, porque de qualquer lugar SEOL (HADES) se torna acessível por ocasião da morte de alguém.

09) Enquanto alguém pode possuir sua própria sepultura (Gn. 23.4-20), em nenhum lugar da Bíblia se encontra que alguém possa ter o seu próprio SEOL (HADES).

10) Enquanto alguém pode tocar numa sepultura (Nm. 
19.18), não se encontra na Bíblia que alguém possa tocar no SEOL (HADES).

11) Enquanto tocar numa sepultura traz contaminação (Nm. 19.16), a Bíblia nunca fala de alguém ser declarado imundo por tocar no SEOL (HADES).

12) Enquanto se pode remover ou tirar corpos ou ossos da sepultura (II Rs. 23.16), a Bíblia nunca fala de alguém remover algo do SEOL (HADES).

13) Enquanto se pode ornamentar uma sepultura (Gn 35.20), SEOL (HADES) nunca pode ser ornamentado.

14) Enquanto alguém pode roubar algo de uma sepultura (Jr. 8.1-2), o SEOL (HADES) nunca pode ser roubado ou profanado pelo homem.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A AMEAÇA DAS SEITAS

A AMEAÇA DAS SEITAS

A ameaça das seitas está sendo cada vez mais sentida em todo o mundo e particularmente no Brasil.

Será que estamos preparados para rechaçar as heresias que se implantam no país e crescem assustadoramente? 

O pior em todo esse esquema herético é que as seitas visam principalmente aos que possuem, ou dizem possuir, uma experiência religiosa (conversão) e já fazem parte de uma igreja; em muitos casos, infelizmente, as seitas são bem-sucedidas, principalmente entre os jovens. O sucesso das seitas tem demonstrado que os métodos educacionais de nossas igrejas precisam ser revistos; o doutrinamento precisa ser intensificado, e a dedicação dos membros da igreja, levada mais a sério. Já disse alguém que "o mapa sociológico e geográfico das seitas tende a colocar-se sobre o mapa das debilidades ou das ausências que ocorrem em nossas próprias comunidades". (1) A realidade da existência das seitas demonstra a atualidade do tema, pois as seitas "seduzem pela força de suas convicções, pela sinceridade de seu entusiasmo e pela simplicidade de sua doutrina."

1. Definindo uma Seita

O termo seita vem do substantivo latino secta e do verbo sequi, que significa seguir. A palavra grega que aparece na Bíblia é háiresis, ou seja, heresia, que, por causa da semântica, foi traduzida na Vulgata por seita. No seu sentido original significa escola ou modo de pensar e de viver que é seguido por pessoas. O sentido original, portanto, não é pejorativo, visto que o próprio cristianismo foi denominado de seita (At. 26:5). O termo aparece seis vezes no livro de Atos (5:17; 15:5; 24:5; 24:14; 26:5; 28:22), uma vez em I Coríntios (11:19), uma vez em Gálatas (5:20) e uma vez em II Pedro (2:1). Com o tempo, o termo foi adquirindo um significado negativo, ou seja, espírito sectário, ferrenho, estreito, agressivo, maquiavélico.

No tempo do apóstolo Paulo, ele escrevia ousadamente contra os movimentos sectários, que ora negavam a divindade de Cristo, ora impunham condições ao povo de Deus. Assim também acontecia com Pedro e João. Do início do cristianismo aos tempos da Idade Média surgiram movimentos sectários que os líderes da igreja ortodoxa rechaçaram com afinco e denodo.

Atualmente, quando falamos em seita estamos pensando num sistema, num grupo religioso, num agrupamento, num movimento religioso livre, que em si mesmo implica em censura. Esse grupo possui sua doutrina particular, seus próprios princípios, que diferem daqueles que dirigem o corpo de Cristo. Na realidade, nenhuma seita se considera a si mesma como tal. São igrejas e outros movimentos que a denominam assim. Juan Bosch, em Las mil y una sectas, apresenta-nos uma idéia bem interessante, pois ressalta o fato de que muitas igrejas hoje já foram em determinada época consideradas seitas. E como saber se as seitas de hoje não serão também igrejas um dia? (3) Veremos neste capítulo algumas linhas gerais que nos permitem definir mais claramente uma seita.

Levando em conta o comportamento das seitas contemporâneas, os dicionários as definem como: "grupo doutrinário ou conjunto de pessoas que professam uma crença com obstinação, divergindo da opinião pública ortodoxa, ou seja, daquela que é considerada genuína, verdadeira; seita é facção, parte, comunidade fechada, partido”.(4) Essa é uma definição do ponto de vista sociológico, através do qual podemos compreender que as seitas se apresentam organizadas socialmente de maneira oposta à igreja. Seus membros possuem crenças peculiares e se isolam do mundo. Troeltsch Ernst, em Social teachings of the christian church, (5) nos dá pelo menos três características das seitas: livre adesão, reduzido número de membros, e espírito de austeridade e ascetismo. O. de la Brasse, em seu Dicionário del cristianismo, apresenta uma comparação válida entre igreja e seita: Igreja é a "comunidade religiosa que tem como fim reunir toda a humanidade sob a mesma regra, agrupando tanto a pecadores como a santos"; seita é o "agrupamento voluntário de convertidos, limitado somente a adultos, com exclusão de pecadores, isto é, reservado somente aos que se comprometem com a lei de Deus, depois de uma experiência de conversão" (6)

Existe uma unidade entre aqueles que fazem parte do corpo de Cristo e o espírito existente entre os adeptos de uma seita. Os membros de uma seita sentem-se unidos não em torno de Jesus Cristo, mas em torno dos objetivos de sua própria corporação; podem ser até crentes em Jesus Cristo, mas na seita unem-se visando aquela comunidade em particular. Uma seita designa sempre um grupo de pessoas dirigidas por um líder ou por ensinamentos que são considerados básicos para a compreensão da Escritura Sagrada (nas seitas protestantes) ou de outra escritura, ou ainda básicos para a própria felicidade (como no caso das seitas orientais). Se algum grupo sectário, por um lado, invoca a autoridade da Bíblia ou de Jesus Cristo, por outro, negligência ou distorce a mensagem salvífica, isto é, da salvação através de Jesus Cristo, atribuindo-a aos próprios esforços. Nesse sentido podemos dizer que a verdadeira religião atribui a Deus a obra integral da salvação, e a falsa religião diz que a salvação vem do homem.

Todas as seitas distorcem a mensagem central do cristianismo por uma revelação adicional, ou por trocar um princípio fundamental da fé por um secundário, como explica Bernard Ramm: "Uma seita é um grupo religioso que coloca uma necessidade secundária na posição de uma necessidade primária. Qualquer grupo que coloque sua ênfase sobre a saúde, higiene mental ou qualquer programa político-religioso é sectário”. (7) As seitas, portanto, possuem um princípio impróprio de autoridade em relação à Bíblia Sagrada, que é a fonte verdadeira da autoridade religiosa para os seguidores de Jesus Cristo.

Para identificarmos melhor uma seita, podemos utilizar oito critérios apresentados por A. Denaux, que os toma de Kurt Keintah: (8)

1. Critério histórico - a seita é como um ramo que se corta da árvore.

2. Critério sociológico - a seita não é para todos, mas para alguns que se comprometem.

3. Critério psicológico - a seita vem remediar necessidades momentâneas e ao mesmo tempo eternas.

4. Critério jurídico — todo membro de igreja que adere a uma seita perde seus direitos como membro de sua igreja.

5. Critério eclesial – a maioria das seitas não batiza crianças.

6. Critério social – as seitas se separam radicalmente do mundo.

7. Critério missionário - as seitas não buscam não-cristãos, não evangelizam, somente praticam o proselitismo.

8. Critério bíblico - as seitas entendem que somente elas apresentam o verdadeiro significado das Escrituras Sagradas, com o auxílio de seus escritos.

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

TABERNÁCULO DA FÉ

I - HISTÓRIA 

William Marrion Branham nasceu em Kentuchy (EUA) em 6 de abril de 1909. Quando ele nasceu, os pais e a parteira alegaram ter visto uma auréola sobre a cabeça do bebê. Ficaram assustados e sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre o William desde seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Uma foto do fenômeno foi enviada para George Lacy, especialista em examinar documentos questionáveis, o qual, depois de examiná-lo, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: Rev. Branham, você morrerá como todos os outros mortais; mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva. A famosa foto encontra-se em muitas publicações, como o "Dicionário de Movimentos Carismáticos e Pentecostais", publicado em 1988, pela Zondervan (p. 69), citado no ("Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo", p. 49, de George A. Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000). Branham afirma que a primeira vez que Deus falou com ele, foi aos sete anos de idade. Enquanto carregava água para a destilaria ilegal do pai, parou para descansar debaixo de uma árvore. No vento que assobiava entre as folhas do arbusto, ouviu uma voz que dizia: Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho. A conversão de Branham ao Cristianismo aconteceu por intermédio da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu a chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa, Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937, foi interpretada por Branham como juízo de Deus, por não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas. Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir qual era a enfermidade das pessoas. Daí para a frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana eram frequentados por milhares de pessoas, em auditórios e estádios por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951 Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de a maior de todas as reuniões religiosas. Todos os tipos de milagres e curas foram praticados nessas reuniões, nas quais participaram centenas de milhares de pessoas. Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.

1.1 - O MENSAGEIRO DO APOCALIPSE

 O endeusamento do profeta pelos seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Ap 10.7. Diz o texto: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos. A explicação do texto se segue: Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus têm sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões ("De Volta à Palavra Original", pp. 10-11, Goiânia, GO). 

1.2 - O SUCESSOR - Willian Soto Santiago afirma que William Marrion Branham o indicou como seu sucessor. Cada palavra dele é recebida como uma revelação divina da mesma forma com que se dava com o seu antecessor. Santiago afirma que a mesma coluna de fogo que seguia William Branham também o guia até hoje, como sinal de confirmação de seu chamado celestial. Alega Santiago que William Marrion Branham errou quando interpretou que a era de Laodicéia seria terminada em 1977. Afirma que a última dispensação é a do Reino de Deus começada em 1977 e ele é então o mensageiro escolhido. O que caracteriza esta nova dispensação do reino é que tudo se fez novo (Ap 22.5) e isso inclui o fim do batismo ministrado com água, sendo necessário tão-somente ouvir a mensagem da Voz da Pedra Angular, grupo religioso formado por ele em 1974, em Porto Rico. Seus seguidores o chamam de Anjo Mensageiro que Jesus Cristo teria prometido em Ap 22.16. O próprio grupo aponta para isso: Jesus é a Pedra Angular (1 Pe 2.6) e Santiago é a Voz da Pedra ("Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo", p. 392, Editora Vida, ano 2000).

II - A EXALTAÇÃO DO SEU FUNDADOR

 O fundador do Tabernáculo da Fé engrandeceu o seu nome, colocando-se como profeta mensageiro da última era da história do mundo. Dividiu a História em sete dispensações ou idades. Cada uma delas tem um profeta mensageiro; portanto, há sete profetas mensageiros. Baseou sua idéia em Apocalipse, capítulos 2 e 3. A lista das eras e suas datas é a seguinte: 

Éfeso 53-170 - A.D. O Apostolo Paulo

Esmirna 170-312 A.D.  Irineu

Pérgamo 312-606A.D. Martinho

Tiatira 606-1520A.D. Columba

Sardes 1520-1750 A.D. Martinho Lutero

Filadélfia 1750-1906A.D. João Wesley

Laodicéia 1907-1965A.D. William Marriom Branham

    Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em virtude da morte de Branham em 1965. Com essa exposição, os adeptos dessa seita ensinam que a Igreja Cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia. Dizem: O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta [que é Branham] (fascículo, "De Volta à Palavra Original", p. 27, Goiânia, GO). Um dos seus adeptos por nome T. L. Osborn*, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte: Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós. Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz: Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo 'chamado Jesus, o Cristo. 

Resposta Apologética: 

William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus. Entretanto, Is 42.8 declara que Deus não reparte sua glória com nenhum outro. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2 Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham e suas próprias reivindicações de ser o anjo de Ap 10.7? E Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co 11.13). E você, o que diz? Seja anátema!

III -TESTE DE UM PROFETA VERDADEIRO Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Teria Deus dado meios para se provar entre o falso e o verdadeiro profeta? A resposta à pergunta está em Deuteronômio 18.21-22. O meio mais eficaz de identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos em dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente como dizem as Escrituras (Mt 24.5, 11, 23-24; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 4.1-3). 

IIII - ESTABELECIMENTO DA DATA DA SEGUNDA VINDA DE JESUS 
Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à Segunda Vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11); entretanto, o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para o acontecimento, caindo assim no erro de serem tachadas de falsos profetas. É o caso de William Marrion Branhamque em seu livro intitulado Las Siete Edades De La Iglesia, p. 361, interpretando as palavras de Jesus em Marcos 13.32, diz: Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vita de que Jesus dijo que Empero de aquel diay de Ia hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta anos, porque Jesus no dijo nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palabra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales e introducir el milênio.

Resposta Apologética:

 O que aconteceu em 1977? Nem se deu o fim dos sistemas mundiais nem o início do milênio. Com essas palavras proféticas falsas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus como se lê: Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis (Mt 24.36, 42, 44). Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (At 1.7). Na vigência da Lei de Moisés, o referido cidadão estaria morto a pedradas (Dt 18.20-22) porque usou em vão o nome do Senhor (Ex 20.7).

V - REVELAÇÃO ALÉM DA BÍBLIA - O livro já citado - "Las Siete Edades de La Iglesia - contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 (veja o livrete n°5, O Profeta Desta Era) e especificadas à página 360 do primeiro livro mencionado, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante - segundo ele -aconteceu enquanto batizava os seus convertidos num rio. Ouviu a voz de Deus dizer: Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, também tu e tua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda. Resposta Apologética: Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente e por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Jeremias: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam (Jr 14.14). Ao profeta Ezequiel disse o Senhor: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Porventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei? (Ez 13.2-4,6-7). Mormente quando faladas por alguém que declaradamente se revela falso profeta por anunciar uma data para a Segunda Vinda de Cristo que não se cumpriu.

VI - REJEIÇÃO DA DOUTRINA DA TRINDADE

Cremos em um só Deus eternamente subsistente em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19). No terceiro século da nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à natureza de Deus. Sabelius, presbítero da Igreja Cristã no Norte da África, começou a negar a existência da Trindade, ensinando que Deus era uma Pessoa — e não Três — e que Ele apareceu nos modos ou manifestações como o Pai, como o Filho ou como o Espírito Santo. Ilustrando — como se apresentasse no palco uma vez como o Pai trocando-se e, representando em seguida o Filho e, pela terceira vez, representando o Espírito Santo. Para Sabelius, entretanto, o Pai somente era o verdadeiro Deus, sendo o Filho e o Espírito Santo apenas repetição de si mesmo em outra forma ou manifestação. Ele foi condenado por esse ensino, sua teologia modalística foi refutada e a sua heresia, que houvera sido espalhada, foi rejeitada pela Igreja Primitiva Cristã. A antiga heresia do sabelianismo surgiu num retiro espiritual no campo de Arroyo Seco, ao lado de Los Angeles, Califórnia. Adotaram uma nova interpretação da divindade, parecida com a de Sabelius: Jesus é a um tempo o Pai, o único Deus. Jesus foi um que se manifestou a si mesmo como o Pai, como o Filho e como o Espírito Santo. Dizem:  Se  qualquer  trinitariano  aqui  somente  se  soltasse  um  minuto, você  poderia  ver  que  Pai,  Filho  e  Espírito  Santo  não  são  três  deuses.  São três  atributos  do  mesmo  Deus...  Deus,  expresso  em  Jesus  Cristo,  Que  era ambos  Pai,  Filho  e  Espírito  Santo,  "a  plenitude  da  divindade  corporizada ("A  Palavra  Falada,  vol.  3  n.  11,  por  W.M.  B.,  Gravações  "A  Voz  de Deus",  p.  24  #  157  e  25  #  160). Assim,  a  doutrina  histórica  trinitária  foi  repudiada  como  antibíblica, chegando  ao  cúmulo  de  William  Marrion  Branham  ensinar  que: La  marca  en  la  frente  significa  que  tendrán  que  aceptar  la  doctrina del  sistema  mundial  de  iglesias,  o  qual  es  trinitarianismo,  etc,  y  la  marca en  la  mano,  significa  cumplir  com  la  voluntad  de  la  iglesia  ("Las  Siete Edades  de  La  Iglesia",  p.  428). Deus  precisa  de  homens  que  queiram  sofrer  pelo  Seu  Nome,  não pelo  nome  Trindade.  O  que  tem  Roma  de  Deus?  E,  no  entanto,  os protestantes  estão  unidos  com  ela  através  da  doutrina  da  Trindade  (  De Volta  à  Palavra  Original,  p.  27,  Goiânia,  GO). Assim,  dizem  que  a  marca  da  Besta  é  aceitar  a  doutrina  da  Trindade. Mas  —  dirá  você  —  em  São  João  14.23  está  escrito:  Se  alguém  me ama  guardará  a  Minha  Palavra  e  o  meu  Pai  o  amará  e  viremos  e  faremos nele  morada.  Não  pense  em  três  pessoas,  mas  em  três  ofícios  ("De  Volta  à Palavra  Original,  p.  26,  Goiânia,  GO).

 Resposta  Apologética: 

Se  somente  Jesus  é  Deus,  e  o  Pai  e  o  Espírito  Santo  são  apenas manifestações  de  Jesus,  muitas  passagens  das  Escrituras  se  tornam confusas: Mateus  3.17  —  Imitou  Jesus  a  voz  do  Pai? Mateus  17.5  —  Onde  estava  o  Filho  quando  o  Pai  disse:  Este  é  o  meu Filho  amado,  em  quem  me  comprazo:  a  ele  ouvi. João  17.4  —  Onde  estava  o  Pai,  quando  Jesus  disse:  Eu  te  glorifiquei na  terra,  consumando  a  obra  que  me  confiaste  para  fazer.  A  mera  existência de Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas e o Tabernáculo da Fé ignora ou torce os textos para perverter o Ego entre os membros da Trindade. Atos 13.2 — Imitou Jesus a voz do Espírito Santo na ordem de sair para evangelizar? Lucas 23.34 —Jesus disse: Pai,perdoa-lhes... Lucas 23.46 — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho. 

1 - MANIFESTAÇÕES SIMULTÂNEAS DE DISTINTOS MEMBROS DA TRINDADE: 
 a) No relato da encarnação, temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35); b) No batismo de Jesus, houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da água; o Espírito Santo que baixava em forma de uma pomba, e a voz do Pai, que falava desde os céus (Mt 3.1617); c) As orações de Jesus demonstram sua existência à parte do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1; 22.39-44; Jo 11.41). 5.2 - ALGUMAS PROVAS BÍBLICAS DE QUE JESUS NÃO É O PAI: a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48); b) Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, perante o Pai (Mt 10.32-33); c)Cristo está hoje à destra do Pai (At 7.54-56); d) Deus é Pai de Jesus e não Jesus é Pai de si mesmo (Ef 1.3,17); e)Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio(Lc 23.46); f) Jesus se fez carne e sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24); g) Simeão reconhecia que o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade (Lc 2.26-33); h) João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.3134); i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai e não a sua própria (Jo 5.30; 6.38). Isto implica a existência de duas personalidades distintas; j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai (João 10.15); k) Jesus era amado pelo Pai como Pessoa, e distinta que era (João 10.17-18); 1) Jesus era o único caminho para o Pai (Jo 14.6); m) A expressão tanto a mim como a meu Pai prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24); n) Em Hb 1.1-2 se afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas Pessoas: uma, o testador e outra o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa. 

2 - ALGUMAS PROVAS BÍBLICAS DE QUE O ESPÍRITO SANTO NÃO E JESUS:

a) O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai e do Filho (Jo 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 6.7,13);

b) Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);

c) O Filho já fora dado antes que o Espírito Santo fosse dado (Jo 3.16; At 2.1-4); 

d) O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas Pessoas (Mt 12.31-32; Mc 3.2930 e Lc 12.10); Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não o Espírito Santo (At 8.5-25); 

e) O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus (Jo 16.7-15);

f) A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que  Jesus  havia  chegado  ao  céu,  onde  assentou-se  à  destra  de  Deus  Pai.  E mais  uma  prova  da  Trindade  (Jo  7.39;  At  2.33-34); 

g) Jesus  afirmou,  mesmo  depois  da  ressurreição,  que  Ele  não  era  um ser  em  espírito.  Portanto,  ele  não  podia  ser  nem  o  Pai  nem  o  Espírito Santo,  pois  esses  são  seres  espirituais  (Lc  24.39;  Jo  4.24;  14.16-17,26; 15.26;  16.7,15);

 h)  Distinção  muito  clara  é  feita  entre  os  nomes  de  todas  as  Três Pessoas  da  Trindade  (Mt  28.19;  2  Co  13.14  ACF). 

3. A PERSONALIDADE E DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO: Os  adeptos  do  Tabernáculo  da  Fé  afirmam  que  o  Espírito  Santo  não  é uma  pessoa.  Perguntam  e  respondem  sobre  o  Espírito  Santo: Perguntamos:  o  Espírito  é  pessoa? A  Bíblia  diz  que  não...  Espírito não  é  pessoa  (De  Volta  à  Palavra  Original',p.  25,  Goiânia,  GO). Na  realidade,  o  Espírito  Santo  é  a  terceira  Pessoa  da  Trindade. Tiram-lhe  a  personalidade,  quando  a  própria  Bíblia  emprega  pronomes pessoais  e  oblíquos  para  referir-se  ao  Espírito  Santo.  Em  At  10.19-20:  E pensando  Pedro  naquela  visão,  disse-lhe  o  Espírito:  Eis  que  três  homens  te buscam.  Levanta-te,  pois,  desce,  e  vai  com  eles,  não  duvidando; porque  eu os  enviei.  Mas,  quando  vier  o  Consolador,  que  eu  da  parte  do  Pai  vos  hei de  enviar,  aquele  Espírito  de  verdade,  que  procede  do  Pai,  ele  testificará de  mim  (Jo  15.26). E,  servindo  eles  ao  Senhor,  e  jejuando,  disse  o  Espírito  Santo:   Apartai-me  a  Barnabé  e  a  Saulo  para  a  obra  a  que  os  tenho  chamado  (At 13.2).  É  um  erro  grande.  Os  atributos  de  personalidade  são  três:

1. Inteligência,  que  é  a  capacidade  de  conhecimento,  ...porque  o Espírito  penetra  todas  as  coisas,  ainda  as  profundezas  de  Deus(í  Co  2.10); 

2. Vontade  própria      ou  volição,  que  é  a  capacidade  de  escolher, desejar,  Mas  um  só  e  o  mesmo  Espírito  opera  todas  estas  coisas, repartindo  particularmente  a  cada  um  como  quer  (1  Co  12.11);

3. Sensibilidade  ou  emoção,  que  é  a  capacidade  de  amar,  entristecerse,  alegrar-se,  E  não  entristeçais  o  Espírito  Santo  de  Deus,  no  qual  estais  selados para o dia da redenção (Ef 4.30).

 4. ATIVIDADES PESSOAIS SÃO ATRIBUÍDAS AO ESPÍRITO SANTO: 

a) Fala Ap 2.7
b) Testifica Jo 15.26 
c) Intercede Rm 8.26 
d) Ensina Jo 14.26 
e) Ordena At 13.2 
f) Guia Rm 8.14 

5. DEVEMOS TER MUITO CUIDADO NA MANEIRA DE TRATAR COM O ESPÍRITO SANTO:

a) E possível entristecê-lo 
b) Rebelar-se contra ele 
c) Fazer-lhe agravo 
d) Mentir 
e) Blasfemar 
f) Resistir
g) Apagar 

6. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO Is 63.10; Ef 4.30 Is 63.10 Hb 10.29 At 5.3,4 Mt 12.31-32 Gn 6.3 1Tess 5.19 As Escrituras ensinam que o Espírito Santo é Deus. 

Os atributos naturais da deidade encontram-se nele: 

a) Eternidade (Hb 9.14); 
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc 1.35; Rm 8.11); 
c) Onipresença (Sl 139.7); 
d) Onisciência (1 Co 2.10); 
e) Obras da criação (Jo 33.4; Sl 104.30). 

7. A DOUTRINA DA TRINDADE

Portanto, é insustentável manter o novo sabelianismo de Jesus somente quando o testemunho das Escrituras a respeito é bem claro. Existe, de acordo com as Escrituras, uma Pessoa que é chamada o Pai, o qual é designado como Deus (Ef 1.2). Há também uma Pessoa chamada o Filho, que é designado como Deus (Jo 1.1; 20.28; 1 Jo 5.20). Há ainda uma terceira Pessoa chamada o Espírito Santo, que é designado como Deus (At 5.3-4). Todas essas três Pessoas são coexistentes e, na unidade da Divindade, são designadas como um Deus (Dt 6.4). Ademais, quando comparamos a palavra traduzida para um do hebraico de Dt 6.4 com outras passagens como de Gn 2.24; 34.16 e Nm 13.23, encontramos uma unidade composta, não unidade absoluta, como se pode pensar. Isto nada prova para os adeptos do Tabernáculo da Fé. O argumento de João 10.30, que identifica Jesus como uma Pessoa da Divindade em virtude de sua unidade com o Pai, é contestado pelo simples fato de que a palavra traduzida um do grego (en) nesta passagem é neutra - não masculina - e refere-se à unidade de essência ou natureza, não Pessoa. Portanto, na unidade de essência ou natureza de Deus existem três Pessoas. Outros versículos que revelam pluralidade de Pessoas na divindade (Trindade) podem ser encontrados em Gn 1.26; 3.22; Is 6.8; 48.16. 

VI - FÓRMULA BATISMAL APENAS NO NOME DE JESUS 

No final de Mt 28.19 Jesus deu o seguinte mandamento: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Entretanto, no livro de Atos lemos: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2.38). O Tabernáculo da Fé interpreta essa aparente discrepância para sustentar sua negação da posição trinitária. Eles dizem que a declaração de Mt 28.19 apóia os três nomes de Cristo que é designado por Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, estabelecem que a fórmula correta do batismo é encontrada em At 2.38. Citam mais as seguintes passagens: Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus (At 8.16); E mandou que fossem batizados em nome do Senhor (At 10.48); E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (At 19.5), como prova de que a Igreja Primitiva batizava apenas em nome  de  Jesus. Resposta  Apologética: Analisemos  as  passagens  citadas: At  2.38  "...seja  batizado  em  nome  de  Jesus  Cristo..." At  8.16  "...sido  batizados  em  nome  do  Senhor  Jesus..." At  10.48  "...batizados  em  nome  do  Senhor." At  19.5  "...batizados  em  nome  do  Senhor  Jesus." O que  se  observa  da  leitura  atenta  dos  versículos  citados?  Que  não  se trata  de  uma  fórmula  batismal  porque  não  são  uniformes  as  expressões, variando  de  em  nome  de  Jesus  Cristo  (At  2.38),  para  em  nome  do  Senhor Jesus  (At  8.16)  e  em  nome  do  Senhor  (At  10.48).  Muito  razoável  é  afirmar que,  então,  a  narrativa  de  At  2.38,  indicada  como  batismo  em  nome  de Jesus  Cristo,  esteja  se  referindo  como  pela  autoridade  de  Jesus,  como  se  lê em  At  3.16;  16.18,  na  qual  a  autoridade  de  Jesus  é  invocada.  Não  se  trata de  fórmula  que  acompanha  tais  acontecimentos,  desde  que  em  At  19.13  a invocação  do  nome  de  Jesus  por  exorcistas  nada  significasse  porque  os  que o  fizeram  não  tinham  realmente  a  autoridade  de  Jesus.  Em  outras  palavras, o  batismo  foi  ordenado  e  levado  a  efeito  sob  a  divina  autoridade  do  Filho, empregando-se  a  fórmula  de  Mateus  28.19. Não  bastasse  o  apoio  irrestrito  à  Bíblia  Sagrada  que  torna  irrebatível o  nosso  entendimento,  acresce  observar  o  costume  da  Igreja  Primitiva encontrado  no  livro  Os  Ensinos  dos  Doze  Apóstolos  que  diz:  Agora, concernente  ao  batismo,  batizai  desta  maneira:  depois  de  ensinar  todas estas  coisas,  batizai  em  nome  do  Pai  e  do  Filho  e  do  Espírito  Santo. Em outra  parte  do  livro  já  citado  se  diz  que: O  bispo  ou  presbítero  deve  batizar  desta  maneira  conforme  ao  que nos  ordenou  o  Senhor,  dizendo:  Ide,  portanto,  fazei  discípulos  de  todas  as nações  batizando-os  em  nome  do  Pai  e  do  Filho  e  do  Espírito  Santo. Cipriano  (a.D.  200),  falando  de  At  2.38  diz:  Arrependei-vos,  e  cada um  de  vós  seja  batizado  em  nome  de  Jesus  Cristo  para  remissão  dos  vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo, disse: Pedro menciona aqui o nome de Jesus Cristo, não para omitir o do Pai, mas para que o Filho não deixe de ser unido com o Pai. Finalmente, depois da ressurreição, os apóstolos são enviados pelo Senhor às nações, afim de batizarem os gentios em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

 VII - NEGAÇÃO DO INFERNO

 O inferno foi criado para o diabo e seus anjos, para o anticristo e sua gente; ele foi o diabo encarnado, e por isso foi preparado para destruí-los. De tudo que existe, o mundo e tudo o demais, há um só Eterno; esse é Deus ("A Revelação dos Sete Selos", pp. 27 # 128, Perguntas e Respostas sobre os selos, WMB, 245, março de 1963, A Palavra Original, Goiânia, GO). Resposta Apologética: A Bíblia nunca promete que todos serão salvos, pois existe o castigo eterno. Em Mt 25.46, Jesus disse: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. O adjetivo eterno que qualifica vida (zoem aionios), é o mesmo adjetivo que qualifica o tormento - tormento eterno {aionios). Seria incoerente, em face do texto, afirmar que a vida eterna é uma vida sem fim e admitir-se para o tormento eterno uma duração limitada, restringindo-se à morte física. E verdade que o inferno não foi criado para o homem e sim para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas para os que rejeitam a vida eterna oferecida como um dom de Deus (Rm 6.26), padecerão eterna perdição (2 Ts 1.7-9). 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

argumentos e falácias que não encontra pouso nas escrituras sagradas

Muitos quando vam debater sobre algum tema bíblico constrói argumentos que desconstrói os contextos bíblicos... Histórico, político, religioso, econômico, filosófico, profissional etc. É preciso observar se o texto bíblico é descritivo ou normativo. Nem tudo na Bíblia pode ser práticado. Vamos ver alguns exemplos práticos de alguns textos que não é para nós praticarmos no contexto do novo testamento. 

O ósculo Santo que é um custume judaico, pois os judeus saudavam uns aos outros com um beijo no rosto ou na testa, e esse custume não é para ser praticado pelos crentes de nossos dias, pois a nossa sociedade está extremamente promíscua, e isso vemos em nossos dias! Homens se beijando em público como se fosse um homem e uma mulher. Não podemos usar o ósculo santo para não sermos mal visto na sociedade e julgados como pessoas indesentes e imorais.

Não há na lei da antiga aliança um mandamento ou profecia que ordene a eclesia do novo testamento a prática do dízimo ou dízimos, aliás, nem no novo testamento encontramos essa prática, e nem Jesus Cristo é Seus apóstolos ensinaram para a ekklesia dos gentios sobre os dízimos normativa-mente. Mesmo diante desta realidade muitos adaptam o texto bíblico para justificar as suas idéias dogmáticas, e com isso comentem erros aberrantes contra Deus e sua Palavra, levando muitos a serem escravos de suas ideias nocivas que tira a verdadeira liberdade que Cristo é sua palavra nos deu através da sua morte e ressurreição.

Nunca se esqueçam que os homens que não tem compromisso com a verdade... que os tais precisam sacrificar palavras e contextos bíblicos para construir suas próprias mentiras e para isso ficam sempre na subjetividade não conseguem respeitar a objetividade dos textos bíblicos. 

Uma simples leitura dos dez mandamentos no contexto do novo podemos constatar que os dez mandamentos foi ratificado no novo com exceção do sábado. Porque o sábado não foi ratificado no novo testamento? Ora, em resposta a essa pergunta temos várias respostas conerentes que não entra em contradição com as Escrituras canônicas do novo testamento e nem com o antigo testamento. 

Vamos as respostas! 

Primeiro o sábado não é normativo para a igreja dos gentios no primeiro século da era cristã. 

Segundo não temos nem uma descrição específica das exigências para os cristãos do primeiro século de como eles deveriam guardarem o dia de sábado, depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo, pois antes da morte de Jesus Cristo toda a humanidade estava debaixo da lei e de sua punidade, mas Jesus nos libertou da punidade da lei e dos dez mandamentos, e como ele fez isso? Morrendo lá na cruz, ressurgindo dentre os mortos e nos dando o seu espírito santo assim como ele deu aos seus apóstolos e a todos os gentios que si converteram depois do Pentecoste, e que ainda si convertem aos milhares. 

Em terceiro lugar Paulo em todas as suas cartas ele diretamente ou indiretamente combate os judeus legalistas e proselitos que queria que os gentios guardassem a lei e a circuncisão, e outras coisas que são inerentimente da lei.