Para muitos cristãos no Ocidente que não entendem a história por trás dela, a ioga é simplesmente um meio de exercício físico e fortalecimento e melhora da flexibilidade dos músculos. No entanto, a filosofia por trás dela é muito mais do que melhorar fisicamente. É uma prática antiga derivada da Índia, que acredita-se ser o caminho para o crescimento espiritual e a iluminação.
A palavra ioga ou yoga significa "união", e o seu objetivo é unir o próprio eu transitório (temporário) com o infinito Brahma, o conceito hindu de "Deus". Este deus não é um ser literal, mas uma substância espiritual impessoal que é uma com a natureza e o cosmos. Essa visão é chamada de "panteísmo", a crença de que tudo é Deus e que a realidade consiste apenas do universo e da natureza. Porque tudo é Deus, a filosofia da ioga não faz distinção entre o homem e Deus.
O hata-ioga é o aspecto da ioga que se concentra no corpo físico através de posturas especiais, exercícios de respiração e concentração ou meditação. É um meio de preparar o corpo para os exercícios espirituais, com menos obstáculos, a fim de alcançar a iluminação. A prática da ioga é baseada na crença de que o homem e Deus são um. É pouco mais que auto-adoração disfarçada de espiritualidade de alto nível.
A questão se torna, então, saber se é possível que um cristão isole os aspectos físicos da ioga como simplesmente um método de exercício, sem incorporar a espiritualidade ou filosofia por trás dela. A ioga originou-se com uma filosofia descaradamente anticristã, e essa filosofia não mudou. Ela ensina a pessoa a se concentrar em si mesma, em vez de no único Deus verdadeiro. Encoraja seus participantes a buscar as respostas para as difíceis questões da vida dentro de sua própria consciência, e não na Palavra de Deus. Também deixa alguém aberto ao engano do inimigo de Deus, o qual procura por vítimas para afastar de Deus (1 Pedro 5:8).
O que quer que façamos deve ser feito para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31), e seríamos sábios em prestar atenção às palavras do apóstolo Paulo: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8). Um cristão deve ter cautela e orar por discernimento em relação ao seu envolvimento na ioga.
Gotq